Tem dia que de noite é foda

sábado, 30 de janeiro de 2010

Um pouco de humor.

"Oi nois aqui traveis..."

Pois é, pensou que eu tinha morrido? Nah, eu tardo mas falho, quer dizer, mas não falho!

Dia desses um amigo me apresentou um site de tiras diárias de humor, Muito legal e tou compartilhanado com vocês. Vale a pena acompanhar.

O site é Um sábado qualquer . Segue uma das tiras. Divirta-se!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mais uma de amor.

Tenho andando mudo esses dias (semanas?). Muito o que pensar, ainda mais que estou de férias, e muitas descobertas pessoais. Resolvi sair da toca momentaneamente pra repassar um e-mail que recebi de uma grande amiga. É um texto que diz ser de autoria de Arnaldo Jabor. Se é dele ou não, pouco importa. A mensagem é milhões de vezes mais importante do que quem assina. Quando me faltam as palavras, uso as alheias.

 

ESTAMOS COM FOME DE AMOR!!
Arnaldo Jabor -


Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: 'Digam o que disserem, o mal do século é a solidão'. Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos. Elas chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos 'personal dance', incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão 'apenas' dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a 'sentir', só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: 'Quero um amor pra vida toda!', 'Eu sou pra casar!' Até a desesperançada 'Nasci pra ser sozinho!' Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, 'pague mico', saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta. Mas (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra
> alguém: 'vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida'.

Antes idiota que infeliz!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O carnaval que se foi

Acredito que este vai ser um carnaval inesquecível para mim. Não da maneira tradicional que muita gente pode imaginar, mas sim porque marcou um início de uma fase de transição em minha vida onde, sem ser avisado, fui obrigado a começar a rever muitos conceitos e posturas minhas em relação a vários assuntos. Esse período que iniciou-se em minha vida tem como característica a ruptura com quase tudo que eu estava acostumado. É um despertar, um abrir de olhos e espero chegar ao final desse caminho, se é que há um final de verdade, fortalecido, amadurecido e mais feliz. Nossa caminhada nessa terrinha é uma eterna busca pela felicidade em todos os campos da natureza humana. É nisso que acredito.

Como não podia deixar de ser, toda ruptura vem acompanhada de dúvidas, medos e dor, muita dor, até entendermos que a mudança foi pra melhor, como sempre é. Adoro a frase que diz: O que parece o fim na verdade é um novo começo disfarçado. Não lembro onde li nem o autor da frase, mas essa tem sido uma verdade em minha vida a algum tempo. Estou ansioso pelo futuro a minha frente, por tudo que está guardado pra mim, de bom e de ruim. Sinto um novo ânimo mas também algum receio. Receio em saber se vou “dar conta” de tudo que tenho a aprender, experimentar e viver. Mas é uma sensação boa, que no lugar de me travar, me empurra pra frente, me da esperanças e me faz querer viver cada momento que esta reservado para mim. É um longo caminho a percorrer ainda, mas espero mesmo que seja bem longo, porque quero viver muito.

Que venha tudo que tiver de viver!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Eu te amo.


"Eu sei que atrás desse universo de aparências
Das diferenças todas
A esperança é preservada
Nas xícaras sujas de ontem
O café de cada manhã é servido
Mas, existe uma palavra que eu não suporto ouvir
E dela não me conformo
 
Eu acredito em tudo
Mas, eu quero você agora
Eu te amo pelas tuas faltas
Pelo teu corpo marcado
Pelas tuas cicatrizes
Pelas tuas loucuras todas minha vida
Eu amo as tuas mãos
Mesmo que por causa delas
Eu não saiba o que fazer das minhas
 
Amo o teu jogo triste
As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo
Eu amo a tua alegria
Mesmo fora de si eu te amo pela tua essência
Até pelo que você podia ter sido
Se a maré das circunstâncias não tivesse te banhado nas águas do equívoco
 
Eu te amo nas horas infernais
E na vida sem tempo
Quando sozinha bordo mais uma toalha de fim de semana
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas
Te amo pelas tuas ilusões perdidas
E pelos teus sonhos inúteis
Amo teu sistema de vida e morte
Eu te amo pelo que se repete
E que nunca é igual
 
Eu te amo pelas tuas entradas
Saídas e bandeiras
Eu te amo desde os teus pés
Até o que te escapa
Eu te amo de alma pra alma
E mais que as palavras
Ainda que seja através delas que eu me defendo
Quando digo que te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis
Quando O PRÓPRIO AMOR VACILA."
 
 
Extraído do CD2 Maricotinha ao vivo (Maria Bethânia)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Lá vem o carnaval!



Pois é, lá vem ele. Não posso ser considerado um folião mas acho uma festa bonita, gosto muito da tradição que Pernambuco tem em ritmos e música, do folclore, muito fortes. Quem nunca sentiu a batida de um maracatu de perto não faz idéia da força que ele tem. É bonito de ver, de sentir. Mas realmente não gosto de estar no meio do povão, suando, dançando (não sei dançar...), derretendo debaixo de um sol impiedoso. É, pode ser preguiça, comodidade, sei lá. Mea culpa, reconheço isso, mas não é pra mim. Sou mais caseiro, mais quieto em relação a isso. O que me incomoda mesmo é que fui nascer e morar na ciadade onde sai o Galo da Madrugada. Vocês que não são daqui e nunca vieram pra vê-lo passar não fazem idéia da coisa.

Quando vai chegando o dia do início oficial do carnaval, a cidade vai entrando num estado de bagunça generalizada. E pra piorar, trabalho bem no centro da cidade, onde o Galo tem a maior concentração de gente e onde ele passa mais tempo. Semana passada começaram a armar as arquibancadas e toda infra-estrutura pra abrigar o bloco e seus seguidores e tudo vira uma zona sem tamanho. Ônibus demoram, tem que se andar pela rua, já que as calçadas estão ocupadas, sujeira, bagunça (mais do que o normal) e quanto mais perto vai chegando o dia, pior vai ficando. Se eu não trabalhasse no centro provavelmente não estaria escrevendo isso, mas é lá que estou. É nessas horas que queria ser muito rico pra ir pra bem longe do Galo.

Veja bem, não odeio o carnaval, pelo contrário, mas a bagunça que a cidade vira, realmente me incomoda. Mas fico feliz em ver o povo tendo um pouco de diversão gratúita, em ver que nossas tradições ainda lutam pra não morrer e cada vez mais há um reconhecimento da população da importância dela. E viva o carnaval (pra quem gosta)!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O que criatividade e o talento podem fazer.

O ser humano ainda consegue me surpreender em algumas ocasiões. Isso acaba me dando um pouco mais de esperanças de que tudo pode melhorar. Assistam.

É Preciso Saber Viver - 11 vozes e palmas.


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ocupando o tempo que resta



Já escrevi sobre a morte neste blog, agora escreverei sobre a vida, sobre viver, como prometi (eu prometi???) na postagem sobre a morte.

Não sei ao certo qual dos dois assuntos é o mais difícil e qual o que foi mais explorado ao longo dos séculos. São dois assuntos interessantes e difíceis de tão simples. Simples porque, como falei sobre a morte, é algo infalível e inevitável e que todos ser vivente vai experimentar uma vez só. Mas até isso é uma questão mal resolvida por nós humanos, já que crenças religiosas diversas apostam na vida após a morte e a ciência, a razão, nos ensina que a vida acaba com a chegada da morte, simples e claro. Esse é outro assunto que pretendo tocar um dia qualquer.

Então, partindo do fato que a morte é inerente à vida, só nos resta decidir como ocupar o tempo entre nascer e morrer. Eu acredito na máxima que diz que a gente veio à vida pra ser feliz, apesar de tudo. E sim, é possível ser feliz em um mundo tão controverso, injusto, maligno como o que vivemos. A humanidade entrou num ciclo de terror que parece não ter solução, onde se aprende muito cedo a se aproveitar de tudo para se dar bem não importando os meios utilizados. É como se cada um de nós fosse jogado na arena dos leões, onde cada leão é um de nós e deve lutar pela sobrevivência com todas as armas disponíveis, sem medidas, sem moral, sem perdão, já que se eu não fizer, a pessoa do meu lado vai fazer e me derrubar. A perda de valores espirituais fez a humanidade perder os limites morais de convivência sadia, onde cada um transformou-se em um inimigo em potencial e a melhor tática é atirar antes de levar um tiro. Com isso tudo, muita gente ocupa esse espaço em conquistar e defender a todo custo, sem medida.

Mas há um outro grupo de pessoas que acreditam em outra verdade (é, há verdades para todos, mas há verdades universais), pessoas que acreditam que é possível viver bem sem precisar fazer uso de táticas de guerrilha pra crescer, pra ser feliz, afinal, ser feliz é o que todos querem, certo? Essas pessoas crêm em outros valores, em simpatia, gentileza, educação e respeito por todos, até que a outra prove que não merece esse respeito. Sim, eu sei que soa utópico, "babaca" e outros adjetivos, mas tem gente sim que acredita nisso. E pratica. Não tenho dúvidas que o mundo seria um lugar melhor de se viver se mais gente praticasse esses preceitos, a meu ver, básicos.

Enfim, ocupar o tempo que nos resta é uma escolha pessoal, tomada de acordo com as experiências de vida de cada um, com seus desejos, seus traumas, seus medos, suas vitórias, seu nível de amadurecimento, influenciando diretamente nessa decisão. Faça o que for, mas procure ser feliz a maior parte do tempo, procure fazer os que te amam felizes, porque a verdadeira felicidade consiste em fazer quem se ama feliz.